23.7.11

Linhas de courrier

A edição 57 da Revista Piauí trouxe uma reportagem que me chamou a atenção. Intitulada "Fim de linha", informa que a última fábrica de máquinas datilográficas do mundo acabou de fechar as portas.

Poxa vida, nem me lembrava da existência delas... Embora tenha aprendido a datilografar sozinho e me valido de uma olivetti para produzir a monografia do meu curso de Administração, lá em 1991, fazia tempo que não cogitava tal objeto.

É certo que conseguiu perpetuar-se - ao menos seu teclado - nos dias atuais.

Lembro-me de, aos treze ou catorze, haver prestado uma prova de datilografia numa seleção para emprego. Foi assustador. No instante em que o fiscal de provas autorizou o começo da maratona, ouviu-se um barrulho ensurdecedor. Parecia uma batalha. É claro que não consegui escrever mais de dois parágrafos...

Hoje o computador e seus derivados mais modernos ainda são discretos e silenciosos; não se parecem com aqueles mavericks.

Interessante é que as velhinhas, ultimamente, tinham como destino as prisões norte-americanas, devido à proibição de dispositivos eletrônicos no interior daqueles estabelecimentos.

Hey folks, have a good noise instead high-tech.