4.2.09

Perdeu a linha...

Hoje, de manhã, um ônibus de transporte público de passageiros capotou debaixo de um viaduto, próximo ao Aeroporto de Brasília. Uma senhora morreu na hora, outras vinte e poucas pessoas sofreram ferimentos e foram encaminhadas para o principal hospital público da capital federal. Alguém disse que o acidente ocorreu por causa do excesso de velocidade, outro alguém disse que foi muito rápido...
A polícia adiantou-se em diligência para apurar as causas do fato. Entretanto, estranhei não ter visto ou ouvido em telejornal comentário algum a respeito do excesso de passageiros, afinal de contas eram mais ou menos oitenta!
Desde menino, toda vez que eu entrava em um coletivo para ir à escola ou a qualquer outro lugar, me sentia incomodado com aquele amontoado de gente que se formava a cada parada. Silenciosamente (como todos os demais) percebia que aquilo era um absurdo. Fazer o quê? Nunca vi ninguém se indignar contra a má-fé na prestação do serviço de transporte.
Só que hoje a situação atingiu um limite, embora não creia que seja afinal o limite da indiferença, infelizmente.
Independentemente de perícia e apuração de causas e responsabilidades, houve uma morte e vários casos de pessoas feridas dentro de um ônibus superlotado. Fazer o quê?

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